segunda-feira, 29 de julho de 2013

SUPOSTA CONVERSA DE UM HUMANO COM UM ET EM 1952. SERIA ISSO REAL?

DISPERSÃO DE ESFORÇOS DO HOMEM

P. — O que pensa o amigo sobre nós? Poderia apontar os nossos pontos fracos? Num jogo de cartas, quem está fora sabe qual é o lance que deve ser feito, melhor que os que jogam. E' claro que o seu julgamento seria isento de ânimo. Que devemos fazer no sentido do progresso, para alcançar a felicidade?
R. — Você quer ser feliz, e pensa que o progresso material é a palavra mágica que faz a rocha brotar água. Não é a posse de bens ou de conhecimento que pode tornar o homem feliz ou infeliz. Os animais não têm posse nem conhecimento, mas são felizes como Deus os fez. O selvagem, no seu habitat, vive tranqüilo, não obstante sua pobreza e ignorância. Provavelmente não trocaria o seu desconforto e falta de conhecimento pela ilustradíssima casaca de um sábio que toma parte em simpósios científicos.
A verdadeira felicidade humana deve estar em compreender que Deus a reservou para um glorioso destino, na submissão às leis do Criador, no sentimento de amor para com os circunstantes. De que serve o homem ter tudo e tudo saber, dominar todas as forças da natureza se não é capaz de manter domínio no seu coração?
Muitos homens de ciência se ergueram no mundo, e arrogantemente se sentiram superiores aos outro homens. Mas morreram, e Seus princípios foram depois mostrados que eram inexatos. Deles ficou a lembrança de indivíduos que pensavam tudo saber, mas que estavam enganados e que nem mesmo conheciam a si próprio.
Outros ficaram célebres pela posse de bens, materiais, mas a morte destruiu ó seu império e no último instante sentiram-se infelizes como ninguém vendo que viveram na ilusão. Com ciência e dinheiro ninguém
morreu feliz.
Entretanto, os que revelaram a sabedoria através do amor ainda perduram no coração humano, tendo expirado felizes e assim vivido. Maria de Nazareth, Florence Nightingale, João o Evangelista, ainda estão vivos como indivíduos veros, fazendo que a luz do seu amor ilumine a vida de muitos. Pode ficar certo, que o santo terrestre Francisco de Assis está numa altura tão elevada que o sábio que fez a bomba atômica jamais lhe pode tocar a planta dos pés. E ele era ignorante...
Há homens de muitos bens na Terra. Todavia, a sua riqueza não impede que um filho se torne homicida ou ladrão. Nesse caso a riqueza o fez feliz?... Esse homem rico manda o filho a uma universidade, e depois de alguns anos ele volta ilustrado e com um título. Mas acaso um título faz do indivíduo um homem de bem?
Quantos advogados há que são ladrões? Quantos médicos assassinos e quantos engenheiros estelionatários? Quantos religiosos imorais?
Eu acredito que um pai sentir-se-ia feliz sem ter nada para comer, tendo no filho um modelo de virtudes, que afundado em dinheiro ver o filho preso como ladrão ou assassino.
P. — Eu sei que a elevação moral é superior a tudo. Mas eu queria saber do nosso ponto de vista material, com exclusão da parte moral, quais as falhas principais dos nossos métodos, o que é capaz de entravar; o nosso futuro.
R. — Ninguém pode excluir do progresso a questão moral. Mas já que você deseja conhecer os efeitos e não a causa, vou apontá-los:
O mal humano é nunca saber andar sem estar com os olhos voltados para o caminho percorrido. A conseqüência é petrificar-se numa estátua de sal, como a mulher de Lot. Espírito conservador por excelência, o homem prefere viver na saudade de um tempo que jamais pode voltar, do que na esperança de um futuro radioso. Teme o dia seguinte, em vez de auxiliar o futuro a preparar-lhe o caminho. Despende enormes esforços com o que não pode ajudá-lo; gasta tempo precioso a cultuar inutilidades.
Por exemplo, gastam dinheiro, tempo do professor, tempo do aluno, despesas de instalações, fosfato, para ensinar línguas mortas, que já deviam estar sepultadas. Para ensinar coisas inúteis gastam papel, tinta, impressos, giz e mil outras coisas que podiam ser mais bem aproveitadas. Porque, em vez de uma língua extinta, não ensinam o processo da fotossíntese? Mais vale saber o que significa uma gradiente potencial ou uma somatória de junções do que conhecer todas as declinações de uma língua extinta. Mas em vez de desvendarem o futuro que é grandioso, preferem viver entre as múmias da história, desenterrando caveira para injetar-lhes vida fictícia.
Há uma infinidade de coisas que as crianças nunca ouviram falar, e que possivelmente jamais ouvirão. No lugar de oratória, mostrem-lhes como se cultivam as cebolas e os aipos. Ensinem-lhes que o milho, além de bom alimento, usa-se o tronco e palhas para obter-se o furfural, a viscose, xilose, ácido ascético, sabão, álcool, celulose, açúcar, placas, tecidos, combustível, celulose alfa etc., e que nunca devemos enterrar o tronco e as palhas porque não se prestam para Adubo e perpetuam no solo certas pragas.
Digam-lhes o que quer dizer potencial hidrogeniônico do solo, como se corrige a acidez, quais as necessidades da terra em nitrogênio, césio, cobalto, enxofre, manganês, fósforo. Mostrem-lhes que os hormônios vegetais podem produzir folhas de couve com três metros de altura, maçãs com vários quilos, tão tenras, como pêssegos. Ensinem-lhes que a luciferina, combinada com hormônios vegetais e enzimas, faz que as flores produzam luz esverdeada como lâmpadas elétricas, e que as rosas assim tratadas se tornam gigantes reluzentes.
As crianças podem se esquecer dos nomes dos grandes devastadores da humanidade, mas nunca esquecerão que é possível transformar a luz solar, quase integralmente, em energia utilizável, fazendo-a passar por um gás carbono que se une à água, formando o aldeído fórmico; e que o aldeído oxidado restitui a luz solar em forma de corrente elétrica.
Muito mais beleza existe no ponto de viragem da química do que na matéria referente à destruição de Cartago
Milhões de indivíduos morrem de câncer, enquanto nas escolas ensinam às crianças as cores das bandeiras das nações, brutalizando o inato sentimento gregário do homem, que desconhece, intuitivamente, às barreiras artificiais que o poder econômico ergue no mundo. Em vez de decorarem a palavra China, que aprendam césio; em lugar de França, Brasil, Estados Unidos, União Soviética, conheçam nitrogênio, fósforo, enxofre, ferro. Ensinem que esses elementos, entre outros, produzem as proteínas, e que estas, unidas a um núcleo de césio, formam o fator anticancerígeno que o fígado normalmente compõe. Digam-lhes que essas mesmas proteínas, unidas ao cobalto, são o fator anti-anêmico, conhecido como vitamina B12. Em vez de tecerem loas ao poder destrutivo de um invasor, mostrem-lhes que o hidrogênio pesado é um dos principais responsáveis um elétron, tornando-o hidrogênio simples e­ inofensivo. Deem-lhes estatísticas indicativas que demonstrem que o câncer ataca mais as pessoas crianças ou velhas, que não têm ainda o poder viril ou que já o esgotaram, e que assim o sexo é uma arma de defesa orgânica e os seus hormônios não devem ser desperdiçados por mera satisfação dos instintos.
Ensine-se que em vez de bebidas, era preferível que se tomasse extrato hepático com enzimas, porque estes elementos fazem o câncer regredir.
Eu me admiro de uma humanidade que ainda não descobriu o fator anti-tuberculoso, vá a uma escola decorar figuras de retórica e aprender peroração. Isso devia constituir passa-tempo de quem não tem problemas mortais que devastam milhões de pessoas. É o mesmo que um homem, que estivesse às vascas da agonia, se postasse a estudar a métrica dos versos alexandrinos.
Mas tudo isso reunido ainda não constitui o maior pecado humano. A dispersão de esforços atinge um grau impressionante. Eu não tenho todos os elementos estatísticos do mundo, nem do seu país, mas podemos fazer um cálculo aproximado: Há neste país cerca de 50.000.000 de criaturas. Desse número, 30 milhões são constituídos de crianças ainda não produtivas; 10 milhões são representados por mulheres, e só restam 10 milhões de homens.
Nesse número se incluem velhos aposentados e desocupados, mendigos, tuberculosos, leprosos, loucos, aleijadas, cegos, ladrões, penitenciários, desempregados, desajustados. Grande parte se de diabos ramos especulativos, sem nada produzir, como atacadistas, varejistas, empregados de balcão, corretores de imóveis e de títulos advogados, banqueiros e bancários etc. Outra
parte se ocupa em atividades tais como policiais, exército, marinha, aeronáutica, magistrados e seus auxiliares, pessoal diplomático, funcionalismo público, etc. Restam apenas uns dois milhões de homens produtivos, que se dividem entre a agricultura e a indústria. Restaria ver se esse pessoal, que se dedica à agricultura, também é produtivo no bom sentido do termo, e se as indústrias são aquelas que realmente o país precisa. De qualquer maneira, porém, supondo que esses homens fossem produtivos, teríamos 2 milhões para 50 milhões, ou seja 1 homem trabalhando para 25 — o que é absurdo se considerarmos que esse indivíduo, que produz para 25, é o de menos recurso, sem máquinas que o auxiliem, sangrado, escorchado pelos que vivem do seu suor e que mantêm um elevado padrão de vida.
Do número de 1 milhão que se dedica à vida do campo, grande parte ainda prejudica a sociedade, pois produz fumo, maconha ou se dedica à engorda de animais que destroem a terra ou vão depois intoxicar a humanidade com a carne.
Dos que se dedicam à indústria, podemos dizer outro tanto. As indústrias são boas, e as chaminés são os pulmões que expelem o carbono do organismo social. Mas o esforço humano nesse sentido é quase nulo.
Quando fazem fábricas, nem sempre é para solucionar os problemas fundamentais. A grande maioria se dedica à fabricação de cosméticos, jóias, inúteis cintos para mulheres, bolsas sem finalidade, chapéus que realçam a vaidade, batons, esmalte de unhas, sapatos que fazem mal aos pés e atacam os músculos do ventre, meias que não protegem, cigarro para envenenar o organismo, chicletes de mascar, bolas de futebol, arma de caça e violência pessoal, munições, material decorativo, molhos irritantes, bebidas alcoólicas etc., Quando há um sem número de outras coisas úteis e necessárias, que podiam ser fabricadas em grande quantidade, como agasalhos em abundância, remédios, neutralizantes de ervas, hormônios vegetais sintéticos, aparelhos para captar energia, fogões eletrônicos, alimentos concentrados para socorrer populações flageladas, livros de ciência e filosofia, sapatos plásticos, instrumentos cirúrgicos e ortopédicos, adubos, plantadeiras e colhedeiras mecânicas, neutralizantes de insetos, casas pré-fabricadas, móveis indestrutíveis, melhores colchões, aparelhos de sondagem do solo, precipitadores de azoto e etc, etc.
Mas façamos caso omisso de toda essa dispersão de esforços e vejamos como vocês empregam o suor desses 2 milhões, que bem ou mal fazem alguma coisa:
Suponho que a despesa do seu país orce, anualmente, pela casa dos 65 bilhões de cruzeiros. Dessa importância, 45 bilhões são gastos com as forças armadas, 15 bilhões são despendidos com o funcionalismo, assembleias, juros da dívida pública, amortizações, banquetes despesas governamentais, ministério do exterior, viagens protocolares, máquina eleitoral etc.
Resta uma pequena parte que se dedica a bons fins, como a educação, saúde e agricultura.
Imagine se todo esse potencial econômico fosse revertido na construção de estradas, escolas, hospitais, igrejas, centros de pesquisas, saneamento, indústrias novas, habitação, agasalho, medicamentos, transporte... Calcule se toda essa imensa legião de desocupados que se vê perambulando pelas ruas durante o dia passasse a ser uma nova fonte de produção.
Toda a verba consumida pela República ainda não é tudo. E as despesas estaduais? Já verificou todo o dinheiro gasto com o governo, funcionalismo público, polícia? Quantos policiais há só no seu estado? Fique certo que só despesa com os cavalos mantidos para os desfiles daria para alimentar e agasalhar uma multidão de famintos que perambulam pelas ruas sob o sereno e a chuva. E parece irônico que numa sociedade cujos membros sofrem fome e frio, vivam cavalos com rações balanceadas, cobertos com boas mantas de lã. .
Necessário a polícia? Sim, necessário. É a necessidade do estado policiado que falava Rousseau. Mas se o é foi porque os homens a fizeram imprescindível. Se um povo gasta o seu suor com coisas más, da sua leviandade vem a miséria, o roubo e o assassinato. Houvesse abundância, e ninguém pensaria em matar ou roubar. No fundo de toda a exaltação dos instintos humanos está o dinheiro, porque através dele vêm os recalques, a ganância, a voracidade dos lucros, a falta de misericórdia. Se há o roubo, não é porque o ladrão tenha amor ao crime, a não ser exceções, mas porque sente-se roubado pela sociedade que lhe arrebatou o direito de ter a sua casa, poder plantar sem pagar aluguel a ninguém e gozar amplamente da liberdade que a natureza nunca regateou.
Devido ao sistema de vida atual, o gasto de combustíveis é alarmante. Os automóveis, com capacidade para muitas pessoas, correm com um único indivíduo, que na maior parte das vezes está se divertindo, enquanto o outro que trabalha não tem meios de locomoção. O voraz desejo de lucro e o comércio criam necessidades de gasolina, óleos, pneus etc. Modificassem a sociedade, e veriam desaparecer os carros que atravancam as ruas na hora do "rush". Não só haveria economia de combustíveis, mas de automóveis.
O homem poderia trabalhar menos de um ano em toda a sua vida e viver melhor que o mais rico da Terra.
Mas para a sociedade humana até o progresso é perigoso. Evolua a cibernética, e os homens morrerão de fome devido ao desemprego. Entretanto, até o serviço manual que hoje fazem, poderia ser executado por cérebros eletrônicos obedientes, prestativos e incansáveis. Esses "robôs" podiam arar, semear, lançar inseticidas, adubar, podar, colher, beneficiar. Se vissem uma planta doente, saberiam julgar se convinha que ela fosse tratada ou se apresentava perigo para as outras e devia ser sacrificada. Essas máquinas atingiriam um grau de aperfeiçoamento que automaticamente dirigiriam os veículos terrestres, sem perigo de atropelo ou acidentes, pilotariam os aviões com segurança, comunicando à base terrestre, possíveis defeitos e tomando as medidas de reparação em pleno voo. Mediriam o metabolismo e se comportariam como médicos, fornecendo, inclusive, energias restauradoras.
Com muito menos do que gastam com cigarros todos os anos acabariam com o câncer. Com um décimo do dinheiro empregado em bebidas fariam sumir a lepra da face da terra, e a tuberculose não mais seria nomeada nas estatísticas.
O controle da atmosfera poderia regular o clima, evitando as catástrofes coletivas e salvando as colheitas.
Células elétricas poderiam ser colocadas nas ruas, que absorveriam todo, o ruído cuja vibração fosse de natureza irritante.
O ensino podia ser modificado. Naturalmente, com uma modificação fundamental, enviaria os professores para casa, e na atual situação do mundo seria uma péssima coisa, pois essas criaturas iriam passar sérias privações.
Hoje um indivíduo gasta o melhor da sua vida debruçado sobre os livros, indo dos 7 aos 30 anos, e no fim vê desolado que nada aprendeu e que muito ainda tem pela frente. A própria vida é curta para aprender. Todavia, usando o sonambulismo com verdadeiro espírito científico, podia ser modificado o panorama do ensino. Em algumas horas uma criança podia aprender toda uma ciência, que atualmente demanda tempo e rouba o verdor dos anos. E aprenderia com o máximo de exatidão.
Bastaria que a deixássemos cair num sono hipnótico dirigido, sob a ação de um medicamento como a canábis sativa ou a combinação de clorofórmio e morfina, aplicados em intervalos, e um professor de psicologia lhe ditasse ao ouvido toda a matéria a ser aprendida. Isto podia ser feito em grande escala, a milhares de alunos ao mesmo tempo, fazendo uso de fones no ouvido dos sonâmbulos. Seria mais cômodo, fácil, barato, não levaria tempo e não sacrificaria a criança com longas lições, impertinências dos professores e outros inconvenientes do atual sistema. O aluno podia ir cedo para o colégio, dormir e voltar com o pergaminho de doutor em ciência metido no bolso.
Seria pouco o tempo para aprender? Não podia o professor ditar-lhe, nesse prazo, toda uma matéria científica? O espírito desconhece as relações de espaço e tempo, e para ele toda uma eternidade pode ser resumida num segundo e um segundo transformar-se numa eternidade inteira e sem fim. Crie-se um sistema de transmissão rápido. O pensamento humano é irradiado numa faixa de cinco milímetros. Envie-lhe mensagens elétricas nessa faixa, em ondas sucessivas, e toda a ciência humana poderá ser transmitida em pouco tempo.
O mesmo método devia ser empregado para dissipar as tendências atávicas e o pendor para o crime, No sono hipnótico a mente se torna dócil, apta para aprender e julgar o proveito das boas lições. Podiam ir mais além e derrubar a barreira "O", que existe entre o consciente e o inconsciente humano, e todo o conhecimento de espírito livre afloraria ao consciente do paciente como uma bagagem presente. Entretanto, essa tentativa requer certa técnica, que só com o tempo pode ser aprendida inteiramente, porque há o perigo de desaparecer da mente a relação do tempo.
As penitenciárias podiam ser esvaziadas, primeiro porque destruindo da mente humana a tendência para o crime, não existiriam mais os malfazejos; segundo porque os criminosos seriam reeducados pelo processo sonambúlico e reintegrados na sociedade.
Modificada em seu arcabouço, a sociedade venceria os prejuízos morais que tolhem os seus passos. O homem venceria a morte, ressuscitando os seus mortos. Não haveria nem a velhice sobre a Terra.
P. — Ressuscitar os mortos como?
R. — Para vencer a morte é preciso conhecer os fundamentos da vida. O que dá vida ao corpo é o espírito. Ora, mas este se liga àquele através de laços
magnéticos.
Num solenoide, a corrente circulando provoca o aparecimento de um campo que atrai o ferro para o interior da bobina. Todo campo necessita de um núcleo que lhe receba as linhas de força geradas. Atraindo o ferro, o solenoide pode ser virado de todos os lados que o núcleo não se desprende. Não há nenhum laço visível que o prenda, mas meras linhas de força, na proporção de algumas mil, que não se vê à vista desarmada.
O que se passa entre o ferro e o solenoide é idêntico ao espírito e o corpo. Este é o solenoide, cuja corrente é mensurável pela encefalografia; aquele é o núcleo de ferro atraído.
Se o campo magnético, formado pelo corpo, sofrer uma interrupção no circuito das suas linhas de força, ou se a corrente elétrica que o alimenta deixar de circular, o espírito se desprende. Isso é a morte.
Entretanto, se a lesão que provocou a interrupção for sanada através de uso de aparelhagem adequada, que restabeleça o campo, o espírito, se o chamarmos, voltará e se unirá à matéria, caindo de novo sob o campo restabelecido. Para isso use-se o ectoplasma humano ou vegetal, que restabelece a parte lesada.
A morte é, pois, um defeito que pode ser concertado. Eu não digo que o homem viva eternamente, mas poderia fazê-lo ao ponto de causar inveja a Matusalém. Este não viveu mais porque o dilúvio o consumiu, mas se o homem fosse bom, as forças da natureza, em vez de destruí-lo, o preservariam ainda.

Disse-lhe o que eu penso, do ponto de vista material, mas muito mais eu poderia dizer do espiritual, indicando-lhes caminhos que até hoje a ciência jamais sonhou. Você preferiu o material. Cada um tem o que deseja...

Extraído do livro Contato Com os Discos Voadores escrito por Dino Kraspedon em 1957.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O QUE A SOCIEDADE CIVIL E AS FORÇAS ARMADAS ESTÃO ESPERANDO?

Diante da desgraça de desgovernos petistas, que transformaram o poder público em um covil de bandidos e o país em um paraíso de patifes impunes, o bando de Collor derrubado pela vontade da sociedade, virou brincadeira de criança levada!

As contundentes vaias e xingamentos, com luzes piscando na Barra da Tijuca e em diversos locais do Brasil depois do discurso da "presidente", são mais uma clara demonstração da rejeição social para com esse desgoverno espúrio, que luta com as formas mais desonestas possíveis para se manter no poder em 2014.
 
Como uma "presidente" tem a coragem de declarar, por exemplo, em rede nacional, que os investimentos da construção dos estádios foram somente de origem privada?

TODAS as obras foram financiadas em condições generosas pelo BNDES!

Estádios públicos, construídos em áreas públicas e com dinheiro público, vem sendo reformados com dinheiro público e posteriormente serão entregues a clubes e empresas privadas para que daí tirem o seu injustificável lucro. Isso não é o papel de um líder de uma nação mas de alguém motivado por inconfessáveis motivações de um golpe para transformar o país em uma Cuba Continental.

Esta "senhora", em seu precário discernimento pensa que a sociedade somente tem idiotas a serviço dessa classe política nojenta e de seus cúmplices canalhas.

Vamos lembrar que essa tal "presidenta" foi protagonista de uma luta terrorista que nunca pretendeu a democracia, que ceifou a vida de mais de 120 civis e militares e continua sendo a leal fantoche do mais sórdido político da história do país. Obedece e se aconselha com seu guru, o retirante analfabeto e espertalhão, o patife líder, denunciado como verdadeiro chefe da gangue dos 40 que subornou o Parlamento, uma quadrilha que deveria já estar presa mas que continua livre, leve e solta por incompetência de um Poder Judiciário em estado de podridão terminal, por obra e graça do PT e de seus cúmplices, em todas as instâncias desse poder degenerado.

Por isso e muito mais essa malfadada guerrilheira travestida de "presidenta" não tem a menor condição moral de ameaçar a sociedade, em rede nacional, num discurso grotesco disfarçado de conciliação.

Mesmo que não concordemos com a promoção de destruições do patrimônio público nem de propriedades privadas como instrumentos de protesto, que condição moral tem essa "senhora" de criticar os vândalos, já que no seu tempo de luta por "transformações sociais" colocou fogo no país promovendo, juntamente com seus cúmplices, atos terroristas, sequestros, roubos a bancos e assassinatos de civis e militares – fez muito pior do que os manifestantes mais revoltados, infiltrados de bandidos, estão fazendo! 

Nada pode ser aproveitado desse discurso leviano – a não ser a preparação de um golpe –, uma verbalização da voz de uma sórdida alma terrorista que ficará na história da política, depois de manifestações em massa contra a degeneração moral do país.

Esse discurso não passa de uma peça de profunda idiotice montada por marqueteiros de plantão inspirados pelos conselhos do mais sórdido político que o Brasil já conheceu, o padrinho da "presidenta". Apenas evidencia que estamos a mercê de psicopatas degenerados e que estes vêm conduzindo a destruição política e econômica desta nação.

Foram compromissos vazios, sem vislumbre de honestidade ou sinceridade, visando uma estúpida desqualificação e esvaziamento de um movimento legítimo – muito maior do que a farsa do "Movimento Passe Livre" organizado pelo PT para atingir o governador de SP –, e para a preparação final de mais um estelionato eleitoral que es tá correndo um crescente risco de não se concretizar pela tomada de consciência do povo.

Esse mesmo povo que a assustou pois voltou a compreender que o poder público da era PT foi transformado em um covil de cândidos e que a manutenção dessa sórdida classe política no poder é autorizar em 2014 um regime fascista, comandado pelo PT e seus asseclas, para sustentar a corruptocracia.

Um discurso vazio de verdades, que não pretendeu soluções, que não tocou em nada caro à quadrilha, que pretendeu apenas preservar o status quo do seu projeto de poder perpétuo.

Um discurso que justifica um imediato – chegamos no limite da nossa paciência ordeira: CHEGA!

Forças Armadas (e amadas), está na hora de ouvir o clamor dos brasileiros patriotas, para que recuperem o nosso Brasil e nossa dignidade. Queremos uma limpeza geral nos três poderes e principalmente:

– impeachment da "presidenta" do PT, que não se comporta como "presidente" do país, mas como uma golpista com atos e motivações já amplamente divulgadas na Internet;

- cumplicidade em todos os atos dos dois desgovernos de seu antecessor e que já foram pública e sistematicamente rejeitados pela sociedade;

- transformação do poder público em um covil de malfeitores, favorecendo durante os últimos anos a criação de uma verdadeira casta de mafiosos da política e exploradores da sociedade;

- absoluta degeneração moral dos poderes da República liderados pelo fascismo do Poder Executivo;

- incompetência, desonestidade, corrupção, enganação, suborno e mentiras como instrumentos da implantação de um projeto de poder com a marca de uma corruptocracia, que pretende escravizar o país a um poder retrógrado, fascista e degenerado;

- obras inacabadas, superfaturadas, mal feitas, não fiscalizadas, cujo principal objetivo é a transformação de verbas públicas em "caixinhas", "parcerias" e subornos;

- deliberada falência da educação e criminoso abandono da saúde, da segurança e do saneamento básico;

- deterioração crescente da estrutura econômica do país com um processo de sucateamento da indústria em andamento, e a perda de competitividade internacional.

- irresponsável e inconsequente perdão de dívidas, além de empréstimos secretos a outros países ideologicamente pervertidos;

- utilização das empresas estatais para praticar um incontrolável empreguismo de meliantes do PT;

- abandono das obras de transposição do rio São Francisco, um dos incontáveis instrumentos de estelionato eleitoral;

-  um covarde estímulo à luta de classes, à invasão de propriedades particulares e à desagregação da sociedade;

- um vergonhoso assistencialismo, que custa todos os meses bilhões para os contribuintes com a clara intenção de escravizar os menos favorecidos, via manutenção da pobreza e da ignorância, às manipulações eleitorais da canalha política;

- o descontrole irresponsável e sem volta da dívida pública e da inflação;

- o intencional crescimento da máquina governamental que consome bilhões dos contribuintes de forma inconsequente. O desperdício escandaloso do dinheiro que poderia ser aplicado na saúde, na educação, na segurança e no saneamento; 

- Como reza a cartilha revolucionária, estimula a deterioração dos valores familiares com a disseminação do homossexualismo entre jovens e adolescentes em fase de formação de caráter e personalidade;

- a transformação da classe dos professores públicos não-petistas em mão de obra de segunda classe e reféns de estudantes que os agridem ou os ameaçam em sala de aula. A elaboração das cartilhas petistas de deformação moral e o aparelhamento dos conselhos tutelares que os afastam os jovens da disciplina imposta por suas famílias;
- subordinação da política externa às ordens do nefasto Foro de São Paulo,

com o país seguindo as decisões do populismo ditatorial que toma conta da América Latina; 

- covarde e sistemática perseguição e humilhação das Forças Armadas com a clara intenção de se defender da justa reação dos nossos militares à tentativa de transformar o Brasil em uma Cuba Continental; O sucateamento das instituições militares sempre foi um dos pilares dos movimentos revolucionários e descambaram em "ditaduras do proletariado". As suas consequências sempre foram banhadas em sangue dos que ousaram levantar a voz em dissidência.

Repetindo:

Por tudo isso e muito mais a tal "presidenta" não tem a menor condição moral de ameaçar a sociedade em rede nacional em um discurso disfarçado de conciliação!

O que a "presidenta", seus lacaios, e todos os seus cúmplices canalhas não perceberam ainda, é que o Brasil acordou de uma hibernação patriótica de mais
de vinte anos, imposta pela fraude de abertura democrática promovida por sucessivos desgovernos de corruptos e traidores do país. 

Que as manifestações e a greve geral organizada  mostre definitivamente a esse desgoverno espúrio que discursos levianos em rede nacional não irão adormecer novamente o país no sono dos omissos e covardes.

A hora da mudança é agora, pois o Brasil acordou do silêncio imposto pelos cafajestes da política.

Se você concordar que algo precisa ser feito. Se acredita que é chegada a hora de dar um BASTA! Ao lodo espalhado pelo PT e demais "cumpanheros", divulgue.

Edite, complemente, aprimore... mas não deixe de repassar. Faça ouvir o seu grito e permita que ele se multiplique. Esta mensagem precisa alcançar todas as redes sociais.

Isto, e o voto responsável, são os melhores caminhos para que o seu futuro e o dos seus descendentes seja de paz e tranquilidade.


Por Por Padre Humberto