Mesmo depois, dos que defendem a revogação do Estatuto do Desarmamento, apresentarem argumentos, com base em fatos, dados e evidências, provando que essa Lei é ineficaz na defesa do cidadão, tendo um efeito contrário, propiciando ainda mais a insegurança da sociedade, já que deixa o cidadão indefeso ao ataque de um agressor, além de abrir as portas pra instalação de governos ditatoriais, os que defendem o desarmamento do cidadão, continuam com as mesmas falácias de mais de uma década atrás.
Vou deixar de lado os fatos, dados e evidências, apresentados pelos defensores da revogação do Estatuto do Desarmamento e levarei em consideração apenas os argumentos dos que defendem a manutenção dessa política de desarmamento e analisarei a partir da ótica do "eu individuo", ao invés do "eu sociedade", numa situação de perigo real, em que possa vivenciar.
Levantando a hipótese de me encontrar na eminência, de estar em uma situação real de perigo (e não estou livre de que isso aconteça), onde a minha vida estaria em jogo, o que seria a primeira coisa que viria à minha cabeça? Será que eu iria me preocupar com a procedência da arma do meu agressor, se ela tinha origem nacional ou não? Se ela era legal ou não? Será que eu iria me preocupar com a possibilidade dela ter sido roubada de um cidadão ordeiro? Será que me preocuparia, se a política do desarmamento evitou a morte hipotética de 140.000 pessoas e com tantos outros "benefícios" que o desarmamento trouxe a sociedade? Ou será que as minha únicas preocupações estaria, primeiro, em defender a minha vida e posteriormente, de não estar infringindo a lei?
Qualquer pessoa, em sã consciência, iria despertar o seu instinto de sobrevivência e buscaria o meio mais acessível pra se defender, não importando se, como consequências disso, tivesse que abater o seu agressor, independente dele ser uma "criança"; uma vítima da sociedade, um deficiente mental e muito menos um animal.
Estando numa situação real, onde a minha vida corre perigo, é imprescindível que eu tenha condições de persuadir o meu agressor, pois como já foi dito, um fato inegável, é que os únicos indivíduos, que seria impossível de não estarem presente no local da agressão, seria o meu agressor e eu.
Estando nessa situação, pouco me importaria se crianças perderam mais a vida em acidentes com armas ou com afogamentos em piscinas. Pouco me importaria se a maioria dos assassinatos foram cometidos por motivos fúteis ou não. Pouco me importaria se loucos tiraram a vida de trinta pessoas inocentes. Pouco me importaria se "milhões" de armas foram recolhidas ou se o desarmamento salvou, hipoteticamente, 140.000 pessoas. O que teria importância, pra mim, nesse momento, seria como barrar o meu agressor, porque depois de ter a minha vida ceifada, seria irrelevante, pra mim, se o o Estatuto do desarmamento teve alguma eficácia ou não. Seria irrelevante se todo mundo estaria armado ou não.
Se eu tivesse a possibilidade de ligar pras forças policiais e eles chegassem a tempo, ou mesmo tivesse a sorte de ter uma unidade policial presente no local, que intervisse e me protegesse, sem que fosse necessária a minha reação, ótimo! Mas no caso, de estar presente no local, apenas o meu agressor e eu, onde não houvesse condições de contar com as forças policiais, que é a situação mais corriqueira, quero ter a opção de reagir ou não. O estado não pode decidir sobre a minha vida.
Quero o meu direito de escolha, de poder possuir, ou até mesmo portar, uma arma de fogo ou não. Quero ter de volta o meu direito inalienável à legítima defesa. Quero ter o direito de estar em igualdade de força, ou superior, ao meu agressor, pra que possa exercer o meu direito à legítima defesa. Todo e qualquer argumento, que me tire o direito a minha legítima defesa, não passará de argumentos falaciosos, com intenções obscuras.

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