O conceito de sociedade (do latim: societas, que significa "associação amistosa com outros") é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade.
O Brasil é uma grande sociedade que está subdivida em várias outras sociedades, interagindo de acordo com os seus costumes e propósitos. Dentre essas subdivisões, podemos citar os Estados, que por sua vez é subdivido em cidades, que são subdivididas em bairros, que consequentemente são subdivididos em ruas e essas por fim são subdivididas em casas.
Todas essas subdivisões do país formam uma outra sociedade e todas elas têm os seus integrantes com seus costumes, seus propósitos e principalmente, seus líderes, pois sem um líder é praticamente impossível que uma sociedade sobreviva de maneira harmônica.
O ser humano, é um ser, por natureza, sociável, onde já nasce numa sociedade, a qual conhecemos por família, onde podemos dizer que é a última subdivisão do país (a casa), sendo essa a base fundamental de todas as outras sociedades. A família, composta por pai, mãe e filhos(as), luta por seus próprios interesses, liderada pelos pais, que sendo eles definidos pela própria natureza como os líderes, não podem serem escolhidos por votação, portanto a família não pode ser democrática e não pode ser regida diretamente pelo estado.
Portanto, temos uma associação de casas formando as ruas, uma associação de ruas formando os bairros, uma associação de bairros formando uma cidade, uma associação de cidades formando um estado e uma associação de estados formando o país. Como cada líder luta pelo interesse da sua sociedade, seria fácil criar uma hierarquia de governo sem muitos componentes, que ao invés de ajudarem, criam mais obstáculos para o desenvolvimentos das sociedades como unidades.
Não é muito difícil montarmos um sistema de governo, onde o líder de cada sociedade, juntos com os outros líderes, decidissem o que era melhor pra todos. Esse sistema funcionaria da seguinte forma: Sendo os pais os líderes da família, se juntariam e escolheriam um líder para a rua, que serviriam apenas como auxiliares sem remuneração, enquanto que a escolha do líder do bairro, nesse caso o vereador, seria escolhido pelo voto direto, por todos os eleitores do bairro; o prefeito com o seu vice, também seriam escolhidos separadamente, pelo voto direto de cada eleitor da cidade. O sistema eleitoral do país, seria igual ao que temos hoje, os eleitores escolheriam, também pelo voto direto, o governador e o presidente com os seus respectivos vice separadamente. Não eram necessários deputados estaduais e federais.
O sistema funcionaria da seguinte forma:
Os moradores da rua, decidiriam junto com o líder quais as prioridades dela, esse líder se juntariam com os outros líderes das outra ruas e decidiriam as prioridades do bairro junto com o seu vereador, esses por sua vez, se juntariam e decidiriam as prioridades da cidade, levando-as para serem discutidas junto com o prefeito e principalmente com o vice. Nesse caso, teríamos os líderes das ruas cobrando e orientado o vereador, enquanto que os vereadores formavam o poder legislativo municipal, acumulando as funções de fiscais, cobradores e orientadores do prefeito e do vice.
Os prefeitos substituiriam os deputados estaduais, levando as prioridades de cada cidade, para serem discutidas junto com o governador e o seu vice. Nesse caso também seguiria a mesma regra, os prefeitos formariam o poder legislativo estadual, acumulando as funções de fiscais, cobradores e orientadores do governador e do vice.
A mesma regra serviria para federação, onde os governadores substituiriam os deputados federais levando as prioridades de cada estado para serem discutidas com o presidente e o seu vice. Os governadores formariam o poder legislativo, acumulando as funções de fiscais, cobradores e orientadores do presidente e do vice.
Nesses casos, qual seria a função dos vices prefeitos, governadores e presidentes?
É aí que entra a utilidade dos vices, sendo o poder legislativo, estadual e federal, formado por prefeitos governadores respectivamente, o vice assumiria a função de substituto do prefeito e do governador, quando esses estivessem mais focados com a função de legislador, fiscal, cobrador ou conselheiros dos líderes das esferas superiores. No caso do vice-presidente, esse seria o substituto do presidente quando esse estivesse em viagens pelo exterior a procura de melhorias para o país, ou sendo integrante de conselhos mundiais.
Isso formaria uma hierarquia onde o poder de decisões emanaria das esferas inferiores para a superior, onde cada líder lutaria pelas melhoras da sua sociedade. Seria mais fácil decidir as leis necessárias para cada sociedade, como também seria mais fácil fiscalizar, cobrar e orientar cada líder das esferas superiores.
Esse sistema definiria os poderes legislativos e executivo da nação, enquanto que o poder judiciário, seria formado em cada esfera por juízes através de concurso público, enquanto que o presidente do poder judiciário de cada esfera, seria escolhido por votação pelos juízes da mesma. Dessa maneira não estariam atrelados aos poderes executivos e nem legislativo. Seria uma instituição totalmente idônea para poder julgar qualquer irregularidade de qualquer um dos dois poderes, enquanto que o poder legislativo teria o poder de julgar qualquer irregularidade do poder judiciário.
Todas as secretarias que fossem criadas em qualquer esferas, pertencente ao poder executivo, tanto a sua função como os seus dirigentes, teria que ser aprovada pelo poder legislativo.
sábado, 30 de março de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
POR QUE COMEMORAR O DIA 31 DE MARÇO DE 1964?
Dia 31 de
Março de 1964, uma data odiada por alguns e comemorada por muitos. Mas afinal o
que aconteceu em 31 de Março de 1964?
Tudo começa com a Revolução
de Outubro de 1917, que marcou a primeira vez em que um
partido declaradamente comunista, neste caso o Partido bolchevique, tomou o poder de um Estado.
Depois da tomada do poder da Rússia pelos comunistas, o comunismo, uma ideologia política e socioeconômica, que pretende
promover o estabelecimento de uma sociedade
igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum, no controle dos meios de produção e da propriedade em geral, passa a ser
admirado em outros países onde existiam grupos contrários ao governo.
A Revolução Russa, assim como a
Revolução Francesa, tinham uma predisposição em universalizar o comunismo e
vendo essa possibilidade através de grupos insatisfeitos, começaram a apoiá-los
tanto na parte financeira como logística, para que o comunismo se espalhasse pelo
mundo, onde um país definitivamente conquistado se juntaria nessa empreitada,
auxiliando outros grupos que apoiassem essa ideia, formando-se assim, uma
grande organização mundial.
O comunismo no Brasil teve início
em 25 de março de 1922, com a criação do PCB,
seu símbolo, segundo seus estatutos, é uma foice e um martelo cruzados,
simbolizando a aliança operário-camponesa, sob os quais está escrita a legenda
“Partido Comunista Brasileiro”.
Em 15 de maio de
1945, é fundado o partido PTB, sua base eleitoral era o operariado urbano, com
forte ligação com os sindicatos. Ideologicamente, as raízes do PTB são o castilhismo gaúcho,
o positivismo, traços de socialdemocracia e era constantemente acusado pelos
opositores de ter políticas comunistas.
Em 6 de agosto
de 1947 é registrado o PSB, com um maneira de representar uma
alternativa às políticas do PTB e do PCB. Aos primeiros, censurava tanto a
dedicação à figura do caudilho quanto a excessiva vinculação com as estruturas
sindicais herdadas do Estado Novo..
Mesmo contrário ao culto a personalidade, ao centralismo e a falta
de democracia interna dos comunistas, o PSB aceitava algumas teses marxistas,
defendendo a socialização dos meios de produção, apesar de sua influência no
movimento operário ser praticamente nula.
Desde 1946, o Brasil vivia tempos
conturbados na política, vindo culminar quando João Goulart assumiu a presidência
em 1961, levando o país a grande instabilidade política, tanto interna quanto
externa, o que levou também o país a instabilidade econômica.
Os países comunistas, sendo os
principais, Cuba e União Soviética, davam apoio, mesmo que de maneira discreta,
aos partidos com ideologia comunista, com o propósito de instalarem um regime
socialista no país, o que seria uma grande vantagem para a organização comunista
mundial, pelo fato do Brasil ser um país continental, de riquezas incalculáveis
e com uma população relativamente pequena em relação ao território, tendo ainda
a vantagem de fazer fronteira com quase todos os países da América do Sul.
Era um ponto estratégico para
fazer frente à outra organização liderada pelos Estados Unidos, que defendia o
regime capitalista democrático, criando-se assim, duas frentes de batalhas políticas
e ideológica, conhecida como Guerra-Fria.
Esse caos político e econômico
levou a população composta pela mídia, Igreja Católica, grupo de mulheres,
empresários e alguns trabalhadores e a exigirem que as forças armadas restabelecessem
a ordem no país, temendo que a eminente guerra civil fosse deflagrada e para
evitar um verdadeiro banho de sangue, as Forças Armadas resolveram atender a
população.
Alguns partidos políticos e
sindicatos, com ideologias comunistas, que apoiavam João Goulart, exigiram dele
que movimentasse uma parte das Forças Armadas, que teoricamente seria fiel ao
presidente, para fazer frente, mas Goulart temendo um banho de sangue preferiu
o asilo, o que para muitos foi a melhor decisão dele. Com isso as Forças
armadas assumiram o poder, sem haver necessidade do uso do poder bélico.
Observando a situação política
nacional e correlacionando com a situação mundial da época, não é difícil supor
que uma guerra civil em nosso país seria algo inevitável. Tomando
isso por base, pode-se chegar a conclusão que a intervenção militar e a decisão
de João Goulart de não se opor, foram as decisões mais acertadas da época.
Depois de instalado o governo
militar, muitos integrantes de vários partido inspirados na ideologia comunista,
tendo o apoio de Cuba, se juntaram para derrubarem os militares. Para isso
formaram grupos de guerrilheiros, onde para alcançarem os seus objetivos,
realizavam ações como assaltos a bancos, sequestro de aeronaves, sequestro de
autoridades, execuções e etc..
Esses guerrilheiros, tendo o
apoio financeiro e logístico de Cuba e União Soviética, não dá pra supor que
tivessem intenções de promoverem uma democracia, quando os próprios financiadores
não promoviam em seus países; o que aconteceu depois de assumirem o poder, foi um espetáculo
de execuções em massa. O que podemos supor, é que, de acordo com a tendência mundial
dos líderes comunistas, se os guerrilheiros tivessem obtido êxito em seus
propósitos, eles se inspirariam em seus “heróis” comunistas e teriam retaliado
a oposição, promovendo um verdadeiro banho de sangue em execuções.
Comemorar o dia 31 de março de
1964 é festejar o progresso e a liberdade, que homens de coragem e bom senso
nos proporcionaram.
sexta-feira, 22 de março de 2013
SERÁ QUE AS FORÇAS ARMADAS DESISTIRAM DE DEFENDER A NAÇÃO?
É com imenso prazer que reproduzo o texto do Movimento Viva Brasil, escrito pelo Prof. Bene Barbosa, mostrando a que ponto os nossos governantes tentam impor a rendição dos cidadãos ordeiros.
RENDIÇÃO: A POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
Bene Barbosa*
Nos últimos dias a imprensa se mostrou assustada e indignada com alguns conselhos emitidos por Secretarias de Segurança Pública pelo Brasil afora. Na Bahia, a dica era levar um pouco de dinheiro para não irritar o assaltante; na Paraíba, o conselho era que mulheres fizessem cara de brava para evitar assaltos. Apesar da indignação atual, na realidade esses conselhos já fazem parte da nossa “segurança” pública há anos. Aliás, décadas!
Hoje, chega a notícia de que a Polícia Militar de Santa Catarina aderiu formalmente à campanha de desarmamento “voluntário” do Governo Federal, cuja mensagem principal é a de que o cidadão não deve ter armas, mesmo sendo seu direito garantido pelo referendo de 2005, pois haveria um risco maior em caso de reação. Não foi a primeira instituição policial a apoiar a campanha e não será a última. E isso se deve, quase exclusivamente, à necessidade de se adequar à Política Nacional de Desarmamento, instituída pelo Governo Federal e levada a cabo pelo Ministério da Justiça, uma vez que os governos estaduais dependem de verba federal.
Resumindo: quem paga, manda, o que não muda nem mesmo no estado onde o Comandante da Polícia Militar afirmou, no final do ano passado e com toda a honestidade do mundo, que "garantir a segurança total das pessoas, só Deus". E ele não foi o único. O ex-secretário da segurança pública de São Paulo fez declaração semelhante, apesar de hoje o estado, sobretudo a capital, se revelar entusiasta da mesma campanha de desarmamento das vítimas.
A ideia já é assustadora, pois por ela já se deixa claro que, para o Estado, o cidadão deve se desarmar e chamar, olha só, por Deus. Não dá para imaginar que acreditem que funciona.
Mas voltemos ao tema central. Ao contrário das dicas de segurança que foram amplamente criticadas e denunciadas, o anúncio de que o cidadão deve entregar sua arma não trouxe, com raras exceções, nenhum tipo de indignação ou protesto. Acredito que haja uma séria dificuldade – ou má vontade - em entender que, no final das contas, tudo está relacionado.
Se em todo momento vemos o governo dizendo que o cidadão não deve reagir, num discurso que acaba por justificar os latrocínios em vez de proteger o cidadão, faz todo o sentido a ideia de que, quanto mais o cidadão colaborar com os criminosos, menos risco ele correrá. Lógica torpe no país dos mais de 50 mil homicídios anuais.
Para piorar, não é só o cidadão que vem sendo aconselhado a se render aos criminosos. A retórica também já alcançou outras esferas, mais graves. Aliás, gravíssimas! A Secretaria do Estado da Justiça do Piauí confirmou – eu repito: confirmou – que deu regalias a detentos de uma facção criminosa para que não houvesse ataques como os ocorridos em São Paulo e Santa Catarina, numa negociação que expõe a inépcia das forças de segurança para preservar a ordem pública.
Com as poucas linhas acima, fica muito fácil traçar o perfil geral da atual politica de segurança pública no Brasil: a rendição! Isso mesmo, o governo exige que o cidadão se renda, a atual legislação praticamente inviabiliza que ele tenha uma arma legal, impede que policiais combatam o crime como deveriam e adota a negociação com verdadeiros terroristas, quase como num pedido de clemência.
Perto de algo assim, levar o dinheiro do ladrão e fazer cara de mau chega a ser ingênuo. Não me espantarei quando alguém sugerir que as mulheres devem evitar usar calças jeans para não irritar o estuprador. Esse é o Brasil do petróleo, copa e olimpíadas. Que Deus nos ajude!
*Bene Barbosa é especialista em segurança pública e presidente da ONG Movimento Viva Brasil.
Bene Barbosa*
Nos últimos dias a imprensa se mostrou assustada e indignada com alguns conselhos emitidos por Secretarias de Segurança Pública pelo Brasil afora. Na Bahia, a dica era levar um pouco de dinheiro para não irritar o assaltante; na Paraíba, o conselho era que mulheres fizessem cara de brava para evitar assaltos. Apesar da indignação atual, na realidade esses conselhos já fazem parte da nossa “segurança” pública há anos. Aliás, décadas!
Hoje, chega a notícia de que a Polícia Militar de Santa Catarina aderiu formalmente à campanha de desarmamento “voluntário” do Governo Federal, cuja mensagem principal é a de que o cidadão não deve ter armas, mesmo sendo seu direito garantido pelo referendo de 2005, pois haveria um risco maior em caso de reação. Não foi a primeira instituição policial a apoiar a campanha e não será a última. E isso se deve, quase exclusivamente, à necessidade de se adequar à Política Nacional de Desarmamento, instituída pelo Governo Federal e levada a cabo pelo Ministério da Justiça, uma vez que os governos estaduais dependem de verba federal.
Resumindo: quem paga, manda, o que não muda nem mesmo no estado onde o Comandante da Polícia Militar afirmou, no final do ano passado e com toda a honestidade do mundo, que "garantir a segurança total das pessoas, só Deus". E ele não foi o único. O ex-secretário da segurança pública de São Paulo fez declaração semelhante, apesar de hoje o estado, sobretudo a capital, se revelar entusiasta da mesma campanha de desarmamento das vítimas.
A ideia já é assustadora, pois por ela já se deixa claro que, para o Estado, o cidadão deve se desarmar e chamar, olha só, por Deus. Não dá para imaginar que acreditem que funciona.
Mas voltemos ao tema central. Ao contrário das dicas de segurança que foram amplamente criticadas e denunciadas, o anúncio de que o cidadão deve entregar sua arma não trouxe, com raras exceções, nenhum tipo de indignação ou protesto. Acredito que haja uma séria dificuldade – ou má vontade - em entender que, no final das contas, tudo está relacionado.
Se em todo momento vemos o governo dizendo que o cidadão não deve reagir, num discurso que acaba por justificar os latrocínios em vez de proteger o cidadão, faz todo o sentido a ideia de que, quanto mais o cidadão colaborar com os criminosos, menos risco ele correrá. Lógica torpe no país dos mais de 50 mil homicídios anuais.
Para piorar, não é só o cidadão que vem sendo aconselhado a se render aos criminosos. A retórica também já alcançou outras esferas, mais graves. Aliás, gravíssimas! A Secretaria do Estado da Justiça do Piauí confirmou – eu repito: confirmou – que deu regalias a detentos de uma facção criminosa para que não houvesse ataques como os ocorridos em São Paulo e Santa Catarina, numa negociação que expõe a inépcia das forças de segurança para preservar a ordem pública.
Com as poucas linhas acima, fica muito fácil traçar o perfil geral da atual politica de segurança pública no Brasil: a rendição! Isso mesmo, o governo exige que o cidadão se renda, a atual legislação praticamente inviabiliza que ele tenha uma arma legal, impede que policiais combatam o crime como deveriam e adota a negociação com verdadeiros terroristas, quase como num pedido de clemência.
Perto de algo assim, levar o dinheiro do ladrão e fazer cara de mau chega a ser ingênuo. Não me espantarei quando alguém sugerir que as mulheres devem evitar usar calças jeans para não irritar o estuprador. Esse é o Brasil do petróleo, copa e olimpíadas. Que Deus nos ajude!
*Bene Barbosa é especialista em segurança pública e presidente da ONG Movimento Viva Brasil.
Se os nossos governantes estão orientando os cidadão a se renderem aos marginais, dando um atestado de covardia e incompetência, não estaria na hora das Forças Armadas Brasileiras cumprirem com o seu dever de defender a sociedade brasileira de ameaças externas e INTERNAS?
quarta-feira, 20 de março de 2013
SE NÃO DÁ PRA QUESTIONAR, VAMOS APENAS DESOPILAR
Saindo um
pouco da temática do blog, vou (se eu conseguir parar de rir) transcrever do mundodasdicas.com.br,
algumas pérolas dos nossos queridos e altamente instruídos estudantes do Ensino
Médio nas provas do ENEM, apenas para vermos como anda o ensino nas escolas
públicas.
Diz-se de uma vez de uma redação que abordou o tema: Os avanços da Ciência, quando o aluno se saiu com essa: “A ciência progrediu tanto, que inventou ciclones como a ovelha Dolly” (uma calamidade). Numa redação mais geográfica, um aluno falava dos movimentos da Terra, quando… “Os dois movimentos da Terra são de latitude e longitude” (um verdadeiro terremoto). Outro foi mais prático, quando declarou “O dia tem 24 oras, mas 8 delas são noite” (É bom deixar bem claro pra não pensarem que faz o sol o dia todo). E a praticidade do povo brasileiro é gigante, afinal, todo mundo sabe que um “Ângulo é duas linhas que vão indo e se encontram” (muito simples, muito prático). Mas o brasileiro também é poesia. Por que “a alimentação é o meio de digerirmos o corpo” (Esse aí mesmo, já digeriu o cérebro, todinho). E quando o assunto é pesos e medidas, somos craques, afinal, todo mundo sabe que “uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo”. E o brasileiro também é arte. É música. É cinema. Quem nunca ouvir falar deles, “Lenini e Stalone” que “…Eram grande figuras do comunismo na Rússia”. (Rocky Balboa morreria cheio de orgulho).
Mas o Brasileiro também é malícia. É pecado. Afinal “o povo quer coisas simples, sem muita luxúria” (Essa, até o diabo duvida). E a gente já vem fazendo graça desde o descobrimento do Brasil, quando “os portugueses, depois que descobriram Fernandes de Noronha, assinaram o tratado de Tortas Ilhas”. E não é só da história do Brasil, que estamos por dentro. Sabemos também das peripécias da igreja católica, essa turminha muito louca, que como diria o locutor da Sessão da Tarde “A finalidade das Cruzadas era passear pelo deserto em busca de aventuras”. E essa vai te lembrar de um vídeo que é uma puta falta de sacanagem. Por que a política do Brasil está uma vergonha, como disse nosso amigo, “o que mais falta no Brasil é falta de ética”. Afinal, “Eles negão…” (Ê, negão) “…de pés juntos que não são corruptos”, afinal, é pra isso que eles servem como disse o camarada que uma vez declarou que “estamos sendo roubados por pessoas políticas…” (Ai!) “…escolhidas para este propósito”.
Por que nós nos preocupamos com o futuro do país, afinal “O Brasil não cresce mais por que, como diz o poeta…” (preparem-se) “está deitado em berço estreito” (riria se não fosse triste). E a história mundial nos emociona, mesmo que atravesse oceanos e chegue do outro lado do mundo, por que “na china, o presidente Maose…” (Vish…) “…Tung continua vivo, apesar de morto”. E com tantos acidentes aéreos, tá todo mundo viajando na maionese, como o camarada que disse “O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não escuta mais nada”. Agora, veja mais dessa nossa listinha de perolas do ENEM, que preparamos, especialmente, pra vocês!
“O povo coreano tem tanta energia, que virou nuclear” (Quê?)
“Cada vez mais as pessoas querem conhecer sua família através da árvore ginecológica” (Afinal, é dali que a família sai, certo?)
“A leitura permite ao homem tornar-se míope” (Entre outras coisas)
“A pérola é a fecundação do esprematozoide de uma concha, com uma pedra… de acordo com o tamanho da pedra fica o tamanha da pérola” (Essa pérola, por exemplo, veio de uma pedra gigantesca).
“Apóstrofes são os 12 homenzinhos que comeram com Jesus e que Michelangelo bateu a foto” (O primeiro paparazzi da história).
“Quilograma é quando, após medir, uma grama pesa um quilo” (É quase um super poder).
“Hoje Em dia, a taxa de corrupção cresce 80%, a taxa de honestidade cai 20% e a taxa de incredulidade aumenta 100%. E ninguém faz nada” (É espantoso).
“A violência no trânsito é causada por parlamentares” (???)
“O porco é assim chamado porque é nogento” (E o burro é assim chamado, por que é “histúpidu”)
“Os brasileiros são tudo despeitado se tivessem no senado tavam robando também” (tavam, nós tudim)
“As moléculas de água quando congelam viram Duréculas” (Duréculas, sacou?)
“Os próprios seres humanos somos mudanças ambulantes” (Raul Seixas, é você?)
“O Hino Nacional Francês se chama La Mayonèse” (Mayonesa, ello me bate, bate hecho mayonesa… Eu pensei que era o hino do Porto Rico)
“Vasos capilares são aqueles pontinhos em que plantamos os pés de cabelo” (Ou seja, para se depilar, basta arrancar pela raíz, certo?)
“A unidade de força é o Newton, que significa a força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário” (Oi? Quê?)
“A concentização é um fato esperançoso para o território mundial” (E estou concente disso)
“O Senado, habitat dos políticos, está corrupto” (O humano é puro, é o mundo que o corrompe, já dizia o filósofo)
“A ética precisa ser adquirida e consumida” (Vende em qualquer supermercado? No Wal Mart?)
“O célebros é muito espantoso: hoje em dia ele é usado até pelos pobres” (Até pelos pobres! Quem diria…)
“D. João sexo era um ditador dinamarquês que impediu a revolução russa” (Transando com a mulher do Czar, afinal, ele era o D. João Sexo)
“Os animais foram salvados do dilúvio graças à Arca de Noel” (Que depois seguiu carreira como velho bonzinho que dá presentes no Natal)
Caramba! O meu corretor ortográfico pediu demissão.
sábado, 16 de março de 2013
O QUE TERIA INFLUENCIADO A CRIAÇÃO DAS RELIGIÕES? (PARTE II)
Na primeira abordagem desse tema, analisamos algumas evidências que levantam a possibilidade de seres interplanetários, terem visitado a terra em tempos remotos e que a raça humana, possa ter sido criada, através de experiência genética por esses seres.
Vimos
também, que várias passagens bíblicas, podem ter sido distorções de relatos
muito anteriores a ela, como os relatos babilônicos, que já teriam sido
distorções de relatos acadianos, que também já derivavam de relatos sumérios,
que por sua vez, podem ter sido baseados em relatos muito mais antigos.
Segundo alguns estudiosos, o livro bíblico,
Gênesis, seria uma compilação distorcida de relatos e textos muito mais
antigos. Essas distorções podem ter sidas ocasionadas por traduções
consecutivas e relatos passados verbalmente através dos séculos. Do versículo 01
ao versículo 25 do capítulo I, é provável que tenha sido baseado no que os
antigos imaginavam devido à maneira como podiam observar o mundo. Mas há
estudiosos que acreditam que eles derivem dos relatos sumérios
No versículo
26 e 27 do mesmo capítulo, o mais provável, é que a sua origem remonte aos
sumérios, quando eles descrevem como os seres interplanetários, conhecidos como
Anunnaki, teriam decidido criar os humanos, como mostra Sitchin em seus livros.
A questão é:
Teria Sitchin, traduzidos os escritos sumérios o mais fiel possível?
O capítulo
VI, do livro Genesis, relata a partir do versículo 01 o seguinte:
“1 Quando os homens começaram a multiplicar-se na terra e lhes nasceram
filhas.
2 Os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram bonitas, e
escolheram para si aquelas que lhes agradaram.
3 Então disse o SENHOR: Por causa da perversidade do homem meu Espírito não
contenderá com ele para sempre; ele só viverá cento e vinte anos”.
4 Naqueles dias havia nefilins (ou gigantes)na terra, e também
posteriormente, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens e elas
lhes deram filhos. Eles foram os heróis do passado, homens famosos.”
Quando
observamos as definições “filhos de Deus” e “filhas dos homens”, surge à
questão:
Quem seriam
os “filhos de Deus”? Estaria a bíblia se referindo aos Anunnaki como Sitchin
alega em seu livro?
Outra
passagem muito interessante é o conhecido relato sobre o dilúvio em que Deus instrui
Noé, a construir uma arca para salvar a sua família e um casal de cada espécie
de animais existente na terra.
Mesmo
considerando que as traduções de Sitchin não estejam corretas, existe o Enuma Elish,
que seria a história da criação babilônica (o equivalente a Gênesis bíblica),
onde todos os estudiosos concordam com a sua tradução. Nesses textos
encontra-se a epopeia de Gilgamesh, uma história muito parecida com a do
dilúvio e o Noé bíblico.
São várias
as similaridades entre a história da criação no Enuma Elish e a história
da criação no livro do Génesis. O Génesis descreve seis dias de criação,
seguido de um dia de descanso, enquanto que o Enuma Elish descreve a
criação de seis deuses e um dia de descanso. Em ambos a criação é feita pela
mesma ordem, começando na Luz e acabando no Homem.
sexta-feira, 15 de março de 2013
COMO PODEREMOS CHEGAR A UM CONSENSO ARQUEOLÓGICO?
Os arqueólogos
tradicionais levam anos analisando evidências arqueológicas como, cerâmicas,
pinturas, escritas, construções, ferramentas e etc. comparam-nas com alguns
parâmetros pré-determinados e com base neles, definem como poderia ser o
cotidiano daquela civilização.
Se tomarmos por base os
parâmetros utilizados, podemos dizer que usam de total seriedade para levantar
uma teoria sobre como essa ou aquela civilização se comportavam em sociedade,
como conseguiam realizar enormes feitos, qual a sua tecnologia, como também a
sua idade.
Mas nem sempre as
explicações de algumas evidências dentro desses parâmetros são satisfatórias e
muitas delas caem em contradição com a idéia que formamos a respeito da
pré-história e história antiga, como também com o método matemático-científico.
Vamos analisar algumas
teorias dadas pela arqueologia tradicional, que, apesar de explicarem algumas
evidências, ainda continuam com várias indagações:
Como é de praxe,
começaremos pelo Egito.
1ª – A teoria que explica as construções das pirâmides, sem encontrar
contradições logísticas, é a geopolimerização, ou seja, os blocos foram
produzidos a partir de calcário dolomítico, que é facilmente agregado no local
usando-se compostos muito comuns na época, como areia salitre e cal. Os blocos
eram feitos com essa massa transportada em cestos e posta a secar em moldes de
madeira. Assim, o esforço humano seria muito menor e os assentamentos dos
blocos seriam perfeitos.Mas, nesse caso surge uma indagação: Se eles tinham o conhecimento da geopolimerização, por que se especializaram na extração e transporte de enormes blocos de pedra?
Como prova de que as pedras eram extraídas e não
“fabricadas”, temos os obeliscos de granito e mármore, que chegavam a pesar
mais de 300 toneladas. Foi encontrada uma pedreira abandonada em Assuã (Aswan),
com o famoso obelisco inacabado, que se tivesse sido concluído, pesaria em
torno de 1.170 toneladas.
2ª – A teoria que explica a maneira de cortar as
pedras de granito consiste no emprego de cunhas de madeiras, ferramentas de
cobre e outras pedras mais duras. Para polir, era utilizado o modo de fricção
com uma pedra mais dura, adicionando areia.
Essa teoria não leva em conta a dureza do
granito, como também o tremendo esforço desprendido, utilizando esse método,
para cortar e polir com perfeição, uma única pedra de aproximadamente 80
toneladas que se encontra no interior da pirâmide de Queops.
3ª – A teoria que explica a maneira de
transportar as pedras, diz que os egípcios utilizavam barcos para levá-las
através do Nilo e em terra, utilizavam uma espécie de trenó, no qual era
colocada a pedra em cima e para que fosse possível arrastá-lo, molhavam uma
espécie de barro. O que valia mesmo era o esforço coletivo.
A única pedreira onde eram retirados os blocos de
granito é a já citada de Assuã. Localiza-se a uma distância de aproximadamente
940 km de Gizé, do lado oposto e acima no Rio Nilo, aumentando o mistério de como
foram transportadas, pois além de terem que levantar pesos extremamente
grandes, teriam que colocar em uma embarcação que suportasse tal peso. Mas o
maior desafio seria colocar essa pedra a bordo, sem que a embarcação não
inclinasse a ponto de naufragar, já que supostamente eles não tinham
guindastes. Segundo os arqueólogos, uma pedra de 80 toneladas foi embarcada e
transportada de Assuã até Gizé por via fluvial.
80 toneladas é um peso equivalente a 80 carros
populares. Mas na mesma pedreira existe o obelisco inacabado que chegaria a
1.170 toneladas (14,6 vezes mais pesado, ou seja, equivalente a 1.170 carros
populares que seriam erguidos de uma só vez), que provavelmente seria
transportado por via térrea ou fluvial, mas em todo o caso teria que ser erguido.
4ª – Uma teoria que explica o empilhamento das
pedras, diz que foram construídas rampas de areia, com inclinação não muito
íngreme, para que as pedras fossem arrastadas até o local definitivo. Não
existe uma definição sobre a localização dessas rampas, se elas eram externas
ou internas.
Apesar de terem encontrado vestígios dessas
rampas em outras pirâmides menores, se tivessem que construir essas rampas na
pirâmide de Quéops, teriam quase que o mesmo trabalho para construí-las, quanto
para construir a pirâmide.
5ª – A teoria sobre o tempo que foi necessário
para a construção da grande pirâmide, estima que ela foi construída em 30 anos
(esse tempo varia de 20 a 50 anos), para que o regime dos Faraós funcionasse.
Há um consenso entre os arqueólogos, que a grande
pirâmide foi construída com uma quantidade aproximada de 2.300.000 blocos de
pedras, pesando em média 2.500 quilos cada e que 100.000 trabalhadores formavam
o quadro de operários, mas apenas 10.000 trabalhadores trabalhavam em tempo
integral, os outros 90.000, trabalhavam apenas nos quatros meses em que o rio
Nilo estava em época de cheia.
Independente da quantidade de trabalhadores
existentes, se calcularmos o tempo necessário para a colocação de cada bloco,
levando em conta que eles trabalhavam 365 dias por ano e 10 horas por dia, cada
bloco teria que ser colocado na pirâmide em menos de 3 minutos, ou seja, era
preciso uma produção em série para que cortassem, lapidassem, transportassem o
no final um bloco fosse assentado nessa média de tempo para que a pirâmide
ficasse pronta em trinta anos. Sem falar da espantosa precisão de ¹/4 de
polegada no alinhamento do cume com a base.
6ª – A teoria que explica a finalidade da
pirâmide de Quéops, diz que ela foi construída para servir de tumba para os Faraós.
Foi construída para durar para sempre, protegendo o cadáver, pois acreditavam
que enquanto o corpo do Faraó existisse, ele ainda viveria.
Na pirâmide de Quéops, não foi encontrada nenhuma
Múmia, nenhum tesouro e nenhum hieróglifo que confirmasse essa teoria. A única
marca existente em toda a pirâmide encontra-se na área de tensão estrutural,
acima da câmara do “Rei”. A pirâmide foi associada ao Faraó porque há uma marca
de um trabalhador que está identificada com Quéops. Há outra teoria que diz que
a grande pirâmide já existia a milênios antes dos Egípcios e que os Faraós
apenas copiaram, construído outras menores, que teriam sidas usadas como
tumbas.
As teorias que foram criadas para explicar essas
construções implicam em um esforço tremendo e necessita de um tempo enorme para
a sua realização, mas quando observa-se a quantidade e os locais em que elas
estão espalhadas ao redor do mundo, ver-se que esse método não é viável. Essas
obras eram de fácil realização para os construtores.
As construções megalíticas não são exclusividade
dos egípcios. Para que uma teoria explique a construção das pirâmides, ela terá
que ser abrangente a todos os monumentos espalhados pelo mundo em diversas
culturas, visto que todas elas valeram-se dos mesmos métodos de construção. Não
é possível elaborar teorias para as construções de maneira isoladas, impondo a
autoria dessas obras ao povo que ali habitavam se teoricamente não havia uma
comunicação global entre eles.
É preciso observar alguns detalhes como ângulos,
precisão de corte (e até marcas de erros no emprego da ferramenta), furos,
perfeição do polimento, tamanho e peso das pedras e principalmente a quantidade
e localização dos megalíticos, para que se possa aventar uma teoria que
englobem todos eles.
A arqueologia precisa mudar a maneira de analisar
os vestígios de civilizações. Não é possível encaixar alguns artefatos com a
idéia pré-concebida que temos sobre a tecnologia e crenças dos povos da
Pré-história e história antiga. Todo achado sempre está ligado a religião; como
vemos na teoria que levantaram sobre o sítio arqueológico de Gobekli Tepe.
Gobekli Tepe é uma prova de que é preciso refazer
o nosso conhecimento sobre a nossa história. Não é mais possível querer dar a
autoria de obras que requer um planejamento, um conhecimento científico e
alguma tecnologia, a um povo que supostamente não tinha nenhum conhecimento
científico, matemático e de escrita. Não tinham ferramentas apropriadas,
levando-os a um esforço sobre-humano para realizar obras que tinham apenas
valor religioso. Essas obras teriam que ser razoavelmente simples para eles e
deveriam ter uma finalidade para o progresso social.
Outro problema é a datação desses monumentos,
estão sempre ligando-os aos habitantes conhecidos dos locais onde são encontrados.
Nenhuma construção poderia ter sido construída anterior aos sumérios, sendo a
Suméria a primeira civilização, era impossível que houvesse construções
anteriores a ela, até descobrirem Gobekli Tepe, que supostamente tem o dobro da
idade.
Mais uma vez estão cometendo o mesmo erro, querem
impor aos caçadores a autoria da construção de Gobekli Tepe e como não foi
encontrado vestígios de habitação, chegaram à conclusão que era para
peregrinação com fins religiosa. A mesma coisa fizeram com os povos Aimaras,
nazca, incas, maias, astecas, tribos amazônicas e etc, do outro lado do
Atlântico.
E se essas construções não foram feitas pelos
povos conhecidos que ali habitavam?
Existe uma teoria, que não é aceita pela
comunidade científica, que diz que esses povos não construíram esses
monumentos, apenas os encontraram e fizeram uso deles. Esses monumentos teriam
sidos construídos por civilizações desconhecidas, que tinham uma comunicação
global entre elas e desapareceram a dezenas ou centenas de milhares de anos. (Tem
uma teoria que levanta a idade das pirâmides para 740.000 anos).
Essa teoria é especulativa (como a maioria das
teorias aceitas pela comunidade científica), mas merecia um pouco mais de
atenção, já que tem uma explicação plausível para que os métodos de construção
sejam tão parecidos, como também explicaria uma tecnologia desconhecida para os
cortes, polimentos furos, esculturas e transporte de pedras como granito,
mármores e diorito.
Além das construções, temos também as estátuas e
obeliscos, de tamanho e peso descomunal, feitos dos mais variados tipos de
pedras, o que nos mostra que o corte e manuseio de pedras não eram tão
complicados assim. Quando são analisados os Moais da Ilha de Páscoa e
observa-se uma estátua com 10 metros de altura, pesando aproximadamente 90
toneladas, transportada a distância de alguns km, ver-se que o emprego de
esforço coletivo não pode ser aplicado ali, já que a sua maior população, não
passou de 4.500 habitantes, incluindo mulheres, idosos e crianças. (Existe uma
inacabada com aproximadamente 20 metros, que deveria ter o dobro ou mais do
peso da maior estátua já concluída.)
A arqueologia só começará a avançar, quando os
arqueólogos encararem o que é óbvio. O método de corte, polimento, furos,
ranhuras, escultura e transporte de pedras, não pode ser explicado com a
tecnologia arcaica disponível ao povo da época.
Terá que levar em consideração os antigos
escritos deixados por essas civilizações, contando como aconteceram, mesmo que
esses escritos tenham um tom religioso. Terá que descobrir quem seria os
“deuses” que lhes ensinaram a arte de construir, escrever, plantar, medicar,
como também a astronomia. Só assim, talvez consiga responder as seguintes
perguntas:
- Como
fizeram cortes e furos tão precisos em pedras extremamente duras?
- Como conseguiram superfícies tão planas e lisas
em pedras extremamente duras, lembrando os trabalhos em mármores feitos hoje
somente com máquinas apropriadas?
- Como
obtiveram o conhecimento dos mesmos métodos de construção?
- Como foi
possível erguer blocos de pedras com até 1.000 toneladas?
- Quem eram os “deuses” que lhes ensinaram
tecnologia, astronomia, modelo social e etc, descritos em todas as
civilizações?
- Por que todo esse conhecimento se perdeu,
deixando pra trás obras inacabadas?
- O que
tem há ver Mohenjo Daro com as batalhas descritas nos livros dos Vedas?
- Será que as supostas pirâmides da Bósnia, do
Brasil, assim também como as construções submersas de Yonaguni e Cuba, são
formações artificiais?
Enquanto essas perguntas não forem respondidas de
maneira satisfatória, vamos ficar andando em círculos e não avançaremos nunca.
quinta-feira, 14 de março de 2013
O QUE TERIA INFLUENCIADO A CRIAÇÃO DAS RELIGIÔES? (PARTE I)
Um bom questionamento é como surgiu à ideia de um
ser, ou seres superiores, conhecidos na atualidade, como deuses, divindades ou entidades.
Muitas pessoas acreditam que religião limita-se ao cristianismo e que começou com um personagem bíblico, chamado Jesus Cristo e muitas vezes, por falta de conhecimento da própria religião, elevam-no a condição de criador, o que contrasta com o próprio livro que serve de base para a sua crença, no qual diz que ele seria o filho do criador e não o próprio.
Quando falamos em religião, logo nos vem o conceito de cristianismo, mas o cristianismo é apenas uma entre várias outras e muitas delas são milhares de anos anteriores a ele, tanto que algumas delas serviram de base para a criação do cristianismo.
Para tentarmos entender como surgiu à crença em um ser, ou seres poderosos, com a capacidade de criar magicamente o universo, temos que nos reportarmos a mais antiga civilização da história da humanidade, que se tem notícia.
O escritor suíço, Erich Von Däniken, analisando várias passagens bíblicas e correlacionando-as com escritas antigas de outros povos, inclusive dos continentes americanos, onde sempre enfatizavam que os deuses teriam vindo do céu, começou a questionar se esses povos antigos, não estavam elevando algum tipo de astronautas à condição de deuses. Para tentar responder isso, ele percorreu o mundo em busca de evidências materiais, como artefatos e escritas, que pudessem corroborar com as suas suspeitas.
Com base em suas pesquisas, ele escreveu, em 1968, o best-seller, Eram os Deuses Astronautas?, que apesar de muitos o acusarem de estar afirmando, era na verdade um livro de questionamentos com quase trezentos ponto de interrogação, a começar pelo próprio título.
No início do século XIX, em escavações arqueológicas nas ruinas do que teria sido a antiga Babilônia, em um local conhecido como biblioteca de Ninive, ou biblioteca de Assurbanipal, foram encontradas, aproximadamente 22.000 peças de argilas em formato de placas e rolos, com inscrições em escrita cuneiforme, que foram estudadas e traduzidas pelo linguista filologista, Zecharia Sitchin, especialista em escrita suméria e textos bíblicos.
Segundo ele, essas escritas teriam mais de 2.700 anos a.C. e revelam, segundo os sumérios, um história fascinante, sobre uma raça extra terrestre que teria chegado ao nosso planeta, por volta de 450.000 anos atrás e teriam criado a raça humana, com a finalidade de servirem como trabalhadores nos serviços braçais. Isso o levou a escrever uma série de livros que ficou conhecida como As Crônicas da Terra, sendo o primeiro escrito em 1976, com o título 12º Planeta, chagando a um total de 11 livros, 10 com tradução para o português e um ainda sem tradução.
Para aqueles que ainda não tem conhecimento dos trabalhos de Sitchin, indico uma breve pesquisa aqui nessa sinopse, para poderem se famializarem um pouco do que se trata.
Depois dos trabalhos desses dois escritores e mais alguns que não são citados aqui, formaram-se uma corrente de estudiosos que tentam dar veracidade a essa linha de pensamento, criando um seguimento arqueológico, não muito aceito pala arqueologia tradicional, conhecida como PaleoSETI, ou Paleo Contato.
Essa matéria é apenas uma introdução para que possamos passar pra segunda etapa, onde questionaremos a veracidade das escritas bíblicas, tentando entendermos como elas surgiram, quais foram as distorções da história original e o que levou a criação do cristianismo.
Muitas pessoas acreditam que religião limita-se ao cristianismo e que começou com um personagem bíblico, chamado Jesus Cristo e muitas vezes, por falta de conhecimento da própria religião, elevam-no a condição de criador, o que contrasta com o próprio livro que serve de base para a sua crença, no qual diz que ele seria o filho do criador e não o próprio.
Quando falamos em religião, logo nos vem o conceito de cristianismo, mas o cristianismo é apenas uma entre várias outras e muitas delas são milhares de anos anteriores a ele, tanto que algumas delas serviram de base para a criação do cristianismo.
Para tentarmos entender como surgiu à crença em um ser, ou seres poderosos, com a capacidade de criar magicamente o universo, temos que nos reportarmos a mais antiga civilização da história da humanidade, que se tem notícia.
O escritor suíço, Erich Von Däniken, analisando várias passagens bíblicas e correlacionando-as com escritas antigas de outros povos, inclusive dos continentes americanos, onde sempre enfatizavam que os deuses teriam vindo do céu, começou a questionar se esses povos antigos, não estavam elevando algum tipo de astronautas à condição de deuses. Para tentar responder isso, ele percorreu o mundo em busca de evidências materiais, como artefatos e escritas, que pudessem corroborar com as suas suspeitas.
Com base em suas pesquisas, ele escreveu, em 1968, o best-seller, Eram os Deuses Astronautas?, que apesar de muitos o acusarem de estar afirmando, era na verdade um livro de questionamentos com quase trezentos ponto de interrogação, a começar pelo próprio título.
No início do século XIX, em escavações arqueológicas nas ruinas do que teria sido a antiga Babilônia, em um local conhecido como biblioteca de Ninive, ou biblioteca de Assurbanipal, foram encontradas, aproximadamente 22.000 peças de argilas em formato de placas e rolos, com inscrições em escrita cuneiforme, que foram estudadas e traduzidas pelo linguista filologista, Zecharia Sitchin, especialista em escrita suméria e textos bíblicos.
Segundo ele, essas escritas teriam mais de 2.700 anos a.C. e revelam, segundo os sumérios, um história fascinante, sobre uma raça extra terrestre que teria chegado ao nosso planeta, por volta de 450.000 anos atrás e teriam criado a raça humana, com a finalidade de servirem como trabalhadores nos serviços braçais. Isso o levou a escrever uma série de livros que ficou conhecida como As Crônicas da Terra, sendo o primeiro escrito em 1976, com o título 12º Planeta, chagando a um total de 11 livros, 10 com tradução para o português e um ainda sem tradução.
Para aqueles que ainda não tem conhecimento dos trabalhos de Sitchin, indico uma breve pesquisa aqui nessa sinopse, para poderem se famializarem um pouco do que se trata.
Depois dos trabalhos desses dois escritores e mais alguns que não são citados aqui, formaram-se uma corrente de estudiosos que tentam dar veracidade a essa linha de pensamento, criando um seguimento arqueológico, não muito aceito pala arqueologia tradicional, conhecida como PaleoSETI, ou Paleo Contato.
Essa matéria é apenas uma introdução para que possamos passar pra segunda etapa, onde questionaremos a veracidade das escritas bíblicas, tentando entendermos como elas surgiram, quais foram as distorções da história original e o que levou a criação do cristianismo.
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