O governo e algumas organizações civis (ONGs) começaram em 1997, uma batalha ferrenha para desarmar a população civil, culminando em 2003 com a Lei 10.826, conhecida como Estatuto do desarmamento, com a ideologia de que menos armas na mão da população, menos crimes seriam cometidos.
Na época em que essa Lei foi sancionada, a posse e o porte ilegal
de armas de fogo já eram crimes previstos em Lei.
A questão é: Se já existia uma Lei que proibia a posse e o
porte ilegal de armas de fogo e essa lei não garantiu que o número de armas
ilegais continuasse crescendo em nosso território, o que garantiria a eficácia
dessa nova lei?
Quando questionados como os marginais seriam obrigados a
respeitar o Estatuto do desarmamento, os seus defensores argumentaram que ela
não visava desarmar diretamente os criminosos, ela desarmaria primeiro o
cidadão ordeiro, para que o abastecimento de armas para os criminosos fossem
interrompido.
Quando a polícia estoura as bases de criminosos, eles
encontram armas como fuzis AR-15, AK-47, submetralhadoras Uzi e Intratec,
pistolas nos calibres 45 ACP, 9 mm Parabellum e .40 S&W, que são armas de
calibres proibidos para o civil.
Se o cidadão civil já
era impedido por Lei de adquirem armas nesses calibres e mesmo assim os
criminosos tinham a sua posse, o que garantiria que criminosos não continuaria
tendo a aquisição, tanto de armas com calibres permitidos, como também de
calibres restritos?
Para validar o desarmamento do cidadão ordeiro, os seus
defensores argumentaram que mais de 40% dos crimes de homicídios, eram
praticados por motivos fúteis, por cidadãos ordeiros em momentos de fúria.
Segundo dados do próprio Ministério da Justiça, 92% dos
crimes de mortes no Brasil, continua insolúvel, não se sabe quem é o autor e
muito menos qual foi o motivo.
Como se pode chegar a essa conclusão, se apenas 8% dos crimes
de homicídio no Brasil sabe-se quem é o autor e consequentemente, o motivo? Lembrando
que menos da metade dos autores desses crimes, são julgados e condenados.
Temos uma impunidade assustadora, segundo os próprios dados
do Ministério da Justiça e mesmo assim, o governo busca a todo custo, desarmar
o cidadão ordeiro, impondo-lhe penas duras, pela simples possibilidade dele
cometer um crime de homicídio.
Qual a lógica de se punir um cidadão que não cometeu um crime,
apenas por ele ter essa possibilidade, se a justiça não pune o criminoso que já
cometeu esse delito?
O estatuto do Desarmamento, já tem pouco menos de dez anos de
existência sem ter conseguido baixar o índice de homicídio no país. Estados campeões
em desarmamento, tiveram os maiores aumentos nos índices de homicídios. Crimes
como assalto, latrocínios, invasão de domicílios, sequestros, estupros e etc.
tiveram um aumento vertiginoso.
Se já é mais que comprovado, que o desarmamento civil não
reduz a criminalidade e que ele tem um efeito contrário na redução de crimes,
por que governos e grupos ainda insistem em campanhas de desarmamento?
Teria o governo e certa ONG, algum objetivo obscuro, por trás
dessas campanhas?
Seria isso a preparação para a instalação de um governo
totalitário em nosso país?
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